Criança e química não combinam
ja vi crianças que já usam química com 10, 11 anos de idade,
reclamando do cabelo seco e danificado.Tem mae que alisa o cabelo da filha de quatro anos.
Diante
desta situação, achei importante esclarecer algumas questões sobre química e
crianças.
Embora
a maioria das meninas sonhe, desde cedo, com os cabelos lisos e brilhantes que
veem nas novelas e comerciais de TV, é bom lembrar que crianças só podem fazer
algum tipo de tratamento químico depois dos 12 anos de idade.
Qualquer
salão sério e responsável respeita esta “lei”, mesmo que a mãe insista dizendo
que se responsabiliza.
Os
produtos usados para relaxar ou alisar contêm ingredientes que podem causar
danos irreparáveis no couro cabeludo e no folículo capilar. Por isso a química
não é recomendada antes dos 12 anos.
Sei
que algumas mães vão dizer que elas é que pedem, que as meninas preferem o
cabelo liso ou que na escola todas as amiguinhas dela fizeram chapinha.
Sei
também que é difícil lidar com a choradeira, os beicinhos e as birras das
meninas. Mas acho fundamental que a mãe converse com a filha e explique, numa
linguagem que a criança possa entender, que o cabelo crespo dela é especial e
que aprender a lidar com ele pode ser muito divertido.
Acredito
que a criança precisa aprender a cuidar e a gostar do cabelo antes de pensar em
alisá-lo. E a mãe tem um papel essencial nesse processo de descobrir que “o meu
cabelo crespo é tão bonito quanto o cabelo liso”.
É
verdade que muitas mães sentem dificuldade em lidar com o cabelo crespo da
filha, mas isso pode ser uma boa oportunidade para descobrir novas maneiras de
deixar a menina mais bonita. É um gesto que vai reforçar cada vez mais o laço
de afeto entre mãe e filha.
Quando
for lavar, condicionar ou desembaraçar o cabelinho dela, nunca diga que tem
cabelo demais, que é difícil para penteá-lo, nem deixe transparecer nenhuma
emoção negativa. Faça tudo de modo leve e divertido, para que ela não crie
rejeição ao próprio cabelo. Isso é muito importante para a formação da
autoestima da criança.
Comentários
Postar um comentário